Desapego.

Tem esse poder, e que poder.
Em noites de lua cheia me sinto assim também, fantasioso. Imerso nas profundidades de meus terriveis sonhos esquisitos. Perco a credibilidade quando falo de amor, quando tento fingir ser eu mesmo quem fala de amor, e não você com teus pecados.
Copio frases, procuro fotos, escrevo nas paredes, desenho na minha imaginação, fujo desse mundo pervertido. Dificil e complicado, com meus eternos erros de português, que nem vão mudar, eu não vim aqui ensinar ninguém a escrever.
Cada acorde em seu lugar. Cada frase calculada, mal calculada, impulsiva.
Chego num certo ponto e reflito, paro e penso, descanso.
Sou um idiota, um tremendo de um idiota.
Me envolvo, faço planos, crio ideias mirabolantes, sonhos possiveis a longo prazo de curto tempo, e erro. Como sempre.
O mesmo me chama atenção mais do que o oposto, da mesma forma que me entrego a todos meus desejos nvamente impulsivos. Crio de novo esperanças bruscas de realidade. Acidentalmente me arrependo, rio sozinho e guardo na alma tais momentos vividos.
Não me arrependo, eu gosto mesmo, eu curto, eu descobri que gosto. É diferente, é interessante, é ligeiramente rápido sem compromisso e fácil, não me envolvo, nem me apaixono, tenho receio, confesso sinto um pouco de medo, mas gosto do mesmo.
Enfim, tenho uma ideia criada que não muda, nem meus desejos.
Mas gosto dos riscos, dos prazeres.
Alguém ai vai entender quando souber que sim, sou aqui desse lado mesmo.
Meu coração ja bate desproporcionalmente. Quando acho que posso me entregar e me entrego de maneira sincera, é que vejo que deveria ter mentido mais um pouco. Evito as mentiras pra reanimar a fé dentro de mim. Devo pra mim mesmo um momento de reflexão vital, algo parecido com:
- Beber demais, me entorpecer e cair na rua vomitando o que á de ruim dentro de mim, assim percebo que meu organizmo possui de verdade um meio de defesa e combate aos maus subtos que possuo escondidos.
Cansei de esperar pela morte, agora eu mesmo suicido a chance de realizar meus fantasticos planos, realizar.
Como seria interessante não sentir nenhum tipo de sentimento nem prazer por um dia apenas.
Nem os animais conseguem tal façanha.
Enfim, como seria viver uma vida sem saudade?
Enfim, chegou a o fim.