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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Parte 1.

 Por que não vendem felicidade em forma de doses, eu iria no primeiro buteco e tomaria umas dez agora. E não passaria a dor que sinto.

Não, não é tão fácil quanto parece nem foi e nem será. Poderia ser pior com certeza. Meu rosto expões pra quem quiser ver as marcas do cansaço que tenho enfrentado durante dias e dias. Fecho os olhos e durmo, uma estratégia pra sonhar quem sabe com o possível, o celular toca, chama, mas não é quem eu gostaria que fosse é o despertador roubando mais uma manhã de sono minha, tão minha. É uma pena ter te tornado alvo dos meus ressentimentos juro que eu não gostaria que algo assim estivesse acontecendo e nem que dias assim existissem, mas tudo tem um começo um meio e um fim, alguma coisa ainda esta muito fora do lugar e longe de se encaixar nesse turbilhão de ações não planejadas, estou cada vez mais distante de mim. A linha do tempo, maldito tempo, encomoda, as músicas que costumavam me fazer lembrar de ti também já não sou mais eu quem quer te fazer feliz.
Tenho vontade de arrebentar as paredes do meu quarto a socos, libertaria de mim o ódio e o rancor guardado a tanto tempo. Está pra acontecer uma revolução dentro de mim, um estado de guerra interno onde só existiram derrotados, sem rumo nenhum e perspectiva.
Não tento te atingir com minhas frases, penso e tiro as conclusões que eu quiser, me respeite.
Talvez meus medos tenham se tornado realidade, e me mostraram a verdade.
Sério, não há motivos, explicações, isso é um desastre, eu sou um desastre. Perdemos a velha graça de quem eramos, de quando riamos sozinhos, de quando ainda sentiamos de verdade algo, de quando ainda o sentimento gritava mais alto e não deixava a vergonha tomar conta dos nossos seres.
Não tem mais graça ver tuas fotos salvas dentro do meu computador, que insiste em insistir em nós dois. Aquelas coisas tão pequenas, aqueles momentos tão marcantes. Ja parou pra pensar o quanto foi cruel? E os argumentos pra tentar mudar as vidas criar um novo começo. Ainda penso muito em você e concordo que sou um idiota por isso, ainda me faz chorar sem motivos. SIM eu também choro, também tenho meus sentimetos, também amo apesar de ninguém acreditar ser possivel. Olha o monstro que posso me tornar, sente o frio que é perder sem poder reagir, sem ter ma segunda chance. EU conquistei o que eu pude conquistar, lutei até o final pra combater meus fantasmas e no final a vitória venho com um gosto amargo de disilusão.
A estrada não acaba na primeira placa de pare, ela continua depois do deserto.
MEUS erros de novo falaram mais alto, minhas atitudes impulsivas também, e dessa vez não me arrependo de forma alguma.
Não pretendo me tornar um velho amigo, que conversa e ri falsamente enquanto escuta e aceita tua felicidade com outra pessoa.
Tens ideia da confiança que entreguei a ti?
Dos segredos que dividi?
Meu maior mal sempre foi falar demais também.
Enfim, a distância até então era um mal, agora com certeza vai fazer muito bem pra nós dois. Engraçado não, lutamos por tanto tempo pra vence-la e diminui-la e hoje o que eu mais quero é que ela exista.
Sim, ja falei isso antes, não se menospreza o destino, a qualquer momento podemos nos tornar reféns dele.
Me deixei leavar pelos detalhes, arrisquei no que poderia dar errado e deu, iludi corações com beijos roubados e despedidas tristes, eu fui avisado de que erraria, mas arrisquei, e sim eu errei.
Não deveria estar me culpando, não me arrependo.
Então, o que eu sinto não se descreve por que machuca, não quero machucar ninguém com meus péssimos sentimentos. Boas noites não existem mais, eu te perdi nelas.
Adeus.

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