Powered By Blogger

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Relicário.

Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre, sempre acaba?
Sim, a vida continua e se encaixa em seu devido lugar.
Sim eu duvidava disso.
Sim eu preciso estar mais ausente.
Tua indiferença me faz pensar demais, e isso não é bom lembra?
Enfim estou aqui mais uma vez pra falar de amor?
Não, minhas noites voltam a seu normal, mas sem a graça de antes. Alguma coisa me faz arriscar na tua incerteza que poderiamos ter sido melhores. Me negar um jesto de carinho depois de tudo é praticamente um sinal do horror que vivemos, quanta falsidade individual temos.
Vai deixar de sonhar e se arrepender, entra na vida e machuca o coração dela ou dele e assim vai, divide teus segredos conta tuas saudades, faz decisões erradas, se arrepende de novo e chora.
Suplica socorro, quer um abraço? neeem, precisa de carinho e afeto. Refere-se a mim como se fosse um qualquer, ou me esconde do olhar de teus amigos sem graça e bonitos. Alto, forte, olha azul, de fámilia boa, um bom estudo e bons falsos amigos, é disso que tu tava falando?
EU estou me conformando com a ideia de que não posso ser perfeito, pra você.
Quem sae agora eu tenha descoberto o verdadeiro sentido de mentir tanto, ajuda a não sofrer por dentro, mas envelhece a alma por fora, enfim novos dias estão por vir, novos sonhos pra surgir, e novos lugares conhecidos a conhecer.
Mudaram as estações, nada mudou.
As decisões estão por sua conta, não erre de novo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário