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domingo, 13 de junho de 2010

Bons Dias.

Estou ciente de que estou só (ponto). Acabou minhas ideias de renascimento, e ressureição amorosa. Meu quarto pede mais que uma cena de sexo fajuto. Meu quarto chama por um domingo de sol acordado as oito e trinta da manhã aos beijos, um café na cama recheado de carinho, e uma tarde de sol inteira pra fazer o que bem entender. Está cansado dessas paredes vermelhas mal pintadas, e desse tom verde folha nas janelas que só fica bonito no verão.
Sou um idiota, literalmente. Mas se for pra morrer sozinho, impossível. Morre eu e meu orgulho, juntos como sempre.
Até quando mais vou fazer disso aqui um poço de confiissões?
Queria esquecer de tudo e começar do zero, mas não dá. Então faço de conta que sou outra pessoa, troco de roupa, de carro, de casa, de aparência, de país. E vou viver como se fosse a primeira vez, até o final de meus dias.
Olha pra mim, veja o monstro que eu criei, minha noção de bem se confunde com o normal, se reflete nas frases, e te machuca por dentro. Sim eu esperei tanto tempo pra não ter sentimentos, porque quando eu tinha os perdi ao vento, os joguei no mar, os levei pra casa e fiz com que se perdessem pouco a pouco. Gosto quando me tens, ou pensa em me ter. Odeio é te querer também, sabendo que não depende só de mim o sentimento, e por mais alheio que seja, o recíproco se torna único quando a palavra é dúvida.
Se seu sentimento te engana, imagina meu coração como se sente. Abandonado em mais uma noite, pensando mil vezes nas mesmas possibilidades, sonhando repetivamente meus sonhos. Quando vou cansar dos mesmo, enjoar dessa vida monótona?
Será que o mundo ali fora é bem mais fácil do que imaginamos?
Sim, eu sou uma canção incompleta. Uma frase sem sentido.
Sou um temporal na sua vida, posso te trazer todo desprazer do mundo, mas com o minímo de encanto qualquer, tua sorte estará jogada ao meu arco-íris de verão. Colorido, mas sem cores. Hã?
Sim, coloridamente transparente. Sou eu assim, de novo.
Respeito a ideia de ser simpático, tudo bem. Mas não engana meu coração.
Finge que não, então. Me da um beijo sem razão ou motivo. Me diz que sim, podemos ser felizes. E me aceita com todos meus defeitos e peculiaridades do momento.
Te mostro um sorriso fechado na rua, durante a apresentação da vida.
Mas meu corpo pede mais que uma simples motivação pra noite. Meu corpo quer dançar até amanhecer, meus ouvidos clamam por músicas de bom gosto (isso inclui com certeza o meu gosto), e meu tempo está se esgotando para os afins de nós.
Quero entender a mim, mas pra isso preciso entender as mil formas de pensar e viver que tenho.
O caminho é longo, mas as histórias curtas. Então posso deitar minha cabeça a noite pra dormir, que você não vai nem imaginar que eu penso e choro também. Sim tenho os mesmos sentimentos que os teus.
Um conquistador, de ilusões.
Crio o meu próprio escudo, meus meios de defesas únicos. Meus pontos fracos, tuas simples palavras detruidoras de orgulho.
Estou aqui, para ser entendido, julgado, e culpado.
Estou aqui pra te fazer feliz, e sim.
Sonho com os momentos a sós que ainda podemos ter, e isso não inclui sexo. Sexo não é tudo, estou falando de amor, familia, estou falando de nós dois.
Só tem um alguém hoje que me faz pensar errado do que eu quero, e esse alguém com certeza ja me quis muito, hoje me engana de tal forma a me deixar enlouquecidamente irado com o mundo e por que do mundo ser assim.
Estou perplexo com a minha imaturidade, meu rosto ja não esconde minha idade. Pelo contrário, eu deveria honrar meus traços lineares e me comportar de acordo com a idade que tenho. Dez anos de idade.
Sim, tristeza não é só dor de amor, espere até sofrer por amar e ser amado também.
Bom, mas esse não é meu caso.
Bons dias.

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