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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Lembranças.

Não é a música dos coloridos do Restart não, são minhas lembranças.

Reencontrar pessoas que te fazem lembrar de vidas passadas é sempre bom, reviver momentos de infância e juventude, a gente fica velho e acaba esquecendo de tudo.

Meu sossêgo se foi, com ele a paz  e tranquilidade das manhãs. Minha plenitude e respeito pelo próximo também, quero tanta coisa em tao pouco tempo, vou acabar sem nada.

Eu posso, eu consigo, eu quero. Não vou desistir, não agora.

Pessoas interessantes, lugares exóticos, paredes pintadas de rosa com verde limão e azul marinho no teto escuro de um branco sujo envelhecido.

Que tédio essa maldita casa de um quarto só quebrado pelas lembranças de uma vida sem saudades, que horror essa conversa de cinco frases repetidas sem lógica alguma nem cabimento, onde foram parar as lindas rosas que te dei?

Cade as cartas cheias de amor e esperança, a última eu queimei na churrasqueira no churrasco de domingo passado, serviu pra alguma coisa. Lindas garotas me vem na memória, mas nenhuma me traz boas lembranças, lugares onde passei, corri, brinquei, hoje são lixões de ódio e rancor. Velhos amigos novos, a gente sempre acaba descobrindo um velho amigo em meia hora ou menos, em uma bar, uma festa uma boate qualquer.

Sexo por prazer e selvagem, consumismo em alta, luxúria e ganância, e o bom amor de sempre.

Sentimentos escondidos, paixões libertinas e eu aqui sem saber o que escrever pra uma garota de 11 anos de idade.

Ligeiramente lembrei também da inveja que seguiu meus passos dias e dias, durante anos e até hoje.

Bendita inveja boa, que não me deixou durmir noites inteiras e me fez analisar melhor fatos, em pesnamentos soltos e longos.

Livros que nunca li me chamam a atenção, pessoas que não conheci ainda me trazem lembranças ruins.

Lembranças, lembranças, lembranças.

Quem um dia vai se lembrar de tudo isso?

Eu não, amanhã ja esqueci.

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