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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Malditas Incertezas Trinta e Oito.

Teus olhos não me deixam enganar mais, teus sorrisos ao longe são lindos e por perto são a perdição em sí só. Não me deixo mais levar nem me perder, quem sabe eu ainda me perca sem razão ou estude outra forma de dizer isso e assumir que perdi de novo.
Não sou mais quem eu era, você me mudou, tens esse poder sobre mim.
Me tens quando bem entende, me deixa quando quer..  e foge sem se despedir.
Se pensei em me apaixonar por algo, sofro do que sinto por algo que nem mesmo tenho. Os olhos ardem, o sangue esquenta e a mente flutua nua na rua sem fim.
A dor de perder é a mais sublime, a de ganhar a mais significativa. Então, que tipo de dores são as minhas?
Se nem ao menos te ganhei, não posso afirmar que te perdi; e vice-versa.
Longe de tudo, perto de todos. Demais para alguém como eu que acreditava estar a passeio na vida até os vinte anos de idade.
E quando menos esperei não aconteceu.
E quando estava cansado de esperar resolveu acontecer.
Eis a questão que não me deixa dormir, todas as noites aliás, sabes que me tem mas não sabes se me quer. Julga ser tola por pensar assim e ao mesmo tempo sábia por não crês no que se vê e no que se sente. Julga, eu, por impulso de não resolver nada sem dúvidar do destino.
Incapaz de analisar que, sim, estou a te esperar por dias, horas, minutos, segundos talvez.. e a melhor e mais correta forma que encontra para escapar sem arrependimentos de mim é julgar novamente estar correta por não arriscar, sendo que é o que mais lhe chama atenção, os riscos.
Soube desde sempre que eu estive aqui mas só agora foi se dar conta de me procurar.
E as mentiras que cansei de ouvir?
Serão verdades omitidas sem razão, ou ma fé de quem um dia se julgou digno de ter minha sincera amizade?
E tu? Ainda sim tem dúvidas?
Eu errei, errei, errei e errei, e no final tudo deu certo.
Então, errar é o que?
Errar é omitir acertar quando se quer dramatizar antes de ter o que sempre se quis levar pra casa, guardar dentro de um baú fechado a sete chaves e esconder de todos. Porque quem um dia encontrar o amor, o fará da mesma forma. Por medo de sofrer ou se privar de tal, ou por covardia de ter medo de errar e perceber que no fim não erramos e sim dramatizamos o bem feito!

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