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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

DO OR DIE

Quer que eu seja sincero?
Dessa vez sim, eu já penso nisso a dias ou talvez a meses. Não faz diferença os dizeres nem as espctativas existentes. O sonho acabou e as chances também. Não vou mais te iludir nem me enganar. Fugir não é o melhor e se esconder é a coisa mais covarde que poderia fazer. Mas o que se decide aqui é meu, o que eu penso é sobre o que eu acho que possa ser melhor pra mim.
Não aguento, suporto, quero mais tudo isso.
Sabe um circo?
Quando os espataculos são divididos por peças e as peças são apresentadas numa sequencia, em que as pessoas vão se contagiar com a alegria e beleza das apresentações ali presenciadas.
Então, ainda recordo quando as cortinas do mesmo se abriram e todo o espetaculo teve inicio. Desde os animais mais incriveis até os palhaços mais engraçados e os domadores de feras ferozes. Os números acobratas, no qual é preciso ter muita coragem até para fixar os olhos nos corpos de tais e tentar entender como pode existir tanta flexibilidade. Então é chegada a hora da magia, quando tudo é lindo e surreal, incrivel e assustador. Adoravel quinze minutos de FALSIDADE!
Então acaba, surgem as luzes claras que iluminam o palco inteiro, e por terminar o espetaculo todo surgem novamente os palhaços para tentar arrancar o sorriso daqueles que simplesmente acharam uma perda de tempo total e de dinheiro a presença ali naquele local.
Eis que, não se arrancam sorrisos e a parte mais desinteressada se levante e devagar vai andando a porta que é destinada a saída dos que odiaram tudo aquilo.
Então o palhaço tenta, implora um sorriso e as vezes acaba ferindo sua dignidade para forçar um sorriso falso da platéia descontente. E minutos depois, poucos minutos, nada consegue.
A platéia contente e a grande parte descontente, vão embora. As cortinas se fecham, e por trás de toda aquela roupa colorida e alegre se esconde um ser humano falido de alegria e destinado a ser um miseravel PALHAÇO.
A vida é triste até para os profissionais do riso. E quem disse que seria fácil?
A questão é, quem se importou com o que existia por dentro daquela fantasia pobre de criatividade e daquelas piadas sem graça?
O papel de palhaço foi imposto a ele, ele lutou contra tudo e todos pra tentar convencer a sí mesmo de que ainda tem capacidade de fsazer alguém sorrir e assim concretizar a ideia de trabalho que lhe foi imposta. E o que ele ganha? horas depois de total entrega aquelas pessoas o que ele tem são fracassos de mais uma tentativa frustrada, mais uma chance posta fora. Até que ele desisti e se guarda.
Amanhece morto no quintal do circo, que foi montado numa praça nem muito grande nem muito pequena, a carta ao seu lado era pra mulher que amava e dizia o seguinte:
- Nem todos sorriem quando eu quero, nunca implorei o falso sorriso de alguém. A a única pessoa que me fazia sorrir e ter esperanças de que eu ainda seria aplaudido em pé por todos na platéia como se fosse o marco da noite de espataculos me quer como eu sou dentro do meu dia-a-dia cansativo de trabalho. UM PALHAÇO. Ser um palhaço é um trabalho digno, ser feito de palhaço todos os dias é sufocante e me consumiu até hoje, quando decidi deixar de sofrer.
Ninguém nunca entendeu tal ato do homem, talvez algumas pessoas nunca entendam o que se passava pela cabeça do mesmo.
A verdade é, ninguém sobrevive de sorrisos falsos. Mas a importância não está nos outros, e quando entra dentro de casa, no lar, no coração, quando menos se espera. Morre.

Eu vou sumir pra evitar o pior, pra te evitar e pra me evitar. Ando com medo de mim mesmo. E não se assuste com isso.
Reflita melhor sobre o seu circo, sobre o seu espetaculo. E julgue se vale a pena mesmo continuar com essa FALSIDADE e esperar pelo pior, ou descer as cortinas e acabar de vez com a palhaçada que se tornou minha vida.
Não sou o que você espera que eu seja, e não quero seu falso sorriso como retribuição do meu verdadeiro amor.
Quando tu se descobrir definitivamente, volte. Se ainda quiseres claro, se não, siga.
Eu to exausto de toda essa palhaçada.

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