Milhares de vezes foi assim.
Nada fora do normal ou muito desconhecido
Tudo aqui é coisa de um passado mal passado
Ou desejos de um futuro.
Nada por nada
Fogo por fogo
Erros e erros.
Três ou quatro noites quem sabe
Um ou dois meses
Dez anos que seja
O vazio tem fim?
Parte de uma ideia que, julgas ser boa
Soube desde sempre que não era a mesma coisa
Zombou do destino e riu do acaso
Se desespera ao perceber o quanto és tolo.
Sou uma caixinha de surpresas timida
Ou um baú sem graça no porão de casa
Posso ser o que de mais interessante existe
Ou o mais ultrapassado dos romances.
Não importa, nunca teve importância
Seremos sempre os mesmos
Enquanto a alma se prender no linear das retas
E as curvas não esconderem atalhos para que possamos adiar de nós mesmos o fim.
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